Cooperativas de Trabalho do Rio já podem aderir ao PNC

30/07/2009 16:32

Mudança de atitudes. Novos comportamentos. Melhorias na administração. Gestão moderna e eficaz. Resultados imediatos e projetos a longos prazos. Essas e outras qualidades foram relatadas na apresentação formal do Programa Nacional de Conformidade (PNC) das cooperativas de Trabalho no Rio de Janeiro, durante as comemorações pelo 87º Dia Internacional do Cooperativismo, realizada no dia 30 de julho.

   O PNC pretende abrir o mercado para as cooperativas, por meio de um selo que trará segurança jurídica", disse.

Em uma palestra dinâmica, fez uma analogia com a imagem do peixe pulando do aquário (banner sobre o PNC) com as cooperativas. "O salto significa mudança. O pulo precisa ser rápido. Os objetivos podem ser alcançados", comparou. "Deixamos de sonhar com as mudanças e melhorias e passamos a olhar para dentro", finalizou Pastore.

    O representante estadual do Ramo, Ricardo Magalhães, lembrou que as ações estão sendo desenvolvidas com o objetivo de minimizar os custos de auditoria e facilitar os trâmites com as cooperativas.

    A técnica de Autogestão do Sescoop/RJ, Inês Vieira, responsável pela implantação do PNC no Estado, relatou o case de sucesso da Cooptrein, devido à impossibilidade de participação do diretor administrativo da cooperativa.

    Para finalizar o dia de apresentações, a superintendente do Sescoop/RJ, Maria de Fatima Moraes Rodrigues, ressaltou que a instituição está se colocando à disposição das cooperativas. "Certamente temos ciência da importância do que estamos plantando hoje. Demos o primeiro passo, vamos para o segundo e daremos todos os passos necessários. Cooperar é sair do discurso e ir para a prática", disse.

    Cerca de 200 pessoas participaram das palestras. As melhorias nos setores administrativos das cooperativas já começaram e resultados a longo prazo certamente poderão ser observados.

    O gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, um dos coordenadores do PNC, disse que a iniciativa vai fortalecer as organizações, além de imprimir mais legitimidade às cooperativas frente ao mercado. "Vai promover também o desenvolvimento do setor e, consequentemente, impulsionar a economia e a geração de trabalho no país".

    Ninaut lembrou que é preciso valorizar o sistema cooperativista e que o PNC, lançado oficialmente em Brasília no dia 2 de julho, surgiu na base. No desenvolvimento do Programa, foram registradas a marca e a metodologia e aprovados os projetos-pilotos pelo Conselho Diretor da OCB. "Hoje, o problema das cooperativas de trabalho que já está sendo minimizado é de identidade", disse.

    O Rio de Janeiro possui 369 cooperativas de trabalho, sendo o maior estado deste ramo, o que representa uma participação de 40,5%. "Esse número é muito representativo e, por isso, receberá todas as atenções", finalizou Ninaut.

    O objetivo do programa é auxiliar as cooperativas do ramo Trabalho no desenvolvimento de suas atividades, por meio de normas e critérios visando à diferenciação e à sustentabilidade no mercado. Não há custo para a adesão das cooperativas em dia com o Sistema ao programa. Uma auditoria internacional acompanhará o processo.

    Também na coordenação do PNC Trabalho, o gerente de qualidade da Ocesp, Mario César Ralize, lembrou que mudanças ocorrem, dentro de um contexto muito rapidamente. "Foram criados processos de gerenciamento e manutenção. O PNC é um conjunto composto por normas, metodologia de avaliação de conformidade, gestão dos diversos níveis de relacionamento, ações de monitoramento e manutenção", disse.

    O PNC vai agregar valor às cooperativas de trabalho, ressaltou Ralize. "O que estamos propondo vai trazer retorno para as cooperativas. Já se pode verificar, por exemplo, melhorias naquelas que participaram do projeto-piloto", disse. O palestrante trouxe exemplos onde os cooperados se interessaram em participar da vida da cooperativa. "Outro grande feito do PNC é a mudança cultural na cooperativa", ressaltou.

    O presidente da OCB/RJ, Wagner Guerra, lembrou que a cooperativa Cooptrein participou do projeto-piloto desenvolvido pela OCB. "Agora, depois de consolidada a metodologia, vamos buscar a adesão das demais cooperativas fluminenses de trabalho", disse. "Teremos muito trabalho e iremos colocar o Rio de Janeiro no lugar onde ele deve estar. Estamos trazendo para o estado lideranças do setor para disseminar conhecimento para todos".

    O representante do conselho consultivo do ramo Trabalho, Geraldo Magela, disse durante sua participação que as estruturas das cooperativas serão fortalecidas. "Fizemos o dever de casa e devemos continuar nos esforçando. O PNC tem o compromisso de incluir todos no Sistema, com uma gestão eficiente e eficaz".

    Já o consultor jurídico da OCB para o ramo, Eduardo Pastore, falou sobre os critérios e lembrou que a consolidação do Programa foi um trabalho árduo de levantamento de dados.

 

 Cooperativas que já aderiram ao PNC

 

Coopidade - Cooperativa dos Cuidadores de Idosos e

Doentes Dependentes

Coopresenf - Cooperativa de Prestação de Serviços de

Nova Friburgo

Interpress - Cooperativa de Serviços de Teresópolis

 

https://www.ocbrj.coop.br/web/emanager/documentos/upload_/jornal%20edi%C3%A7%C3%A3o%20n%C2%BA%203-site.pdf


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